domingo, 26 de setembro de 2010

MAFIA II




"Mafia" pode não ter a popularidade de "Grand Theft Auto", embora divida muitos elementos com a série da Rockstar, como um mundo aberto e uma história sobre o mundo do crime. No entanto, é um jogo tão aclamado pela precisão na recriação de uma metrópole norte-americana da década de 30 e pelo enredo rico e bem desenvolvido que é de se estranhar que ele não tenha feito sucesso.

"Mafia II" promete mudar isso, começando com o lançamento simultâneo de versões para PlayStation 3, Xbox 360 e PC, que têm o mesmo conteúdo e qualidade gráfica, ao contrário do primeiro jogo, cuja versão para PlayStation 2 era muito inferior à do PC. Além do mais, a produtora tcheca Illusion Softworks foi comprada pela Rockstar no início de 2008, garantindo mais visibilidade ao jogo.

A seqüência se passa entre as décadas de 40 e 50, na fictícia Empire City, que traz semelhanças com Nova York e inclusive terá sua própria versão da torre Empire State e da ponte do Brooklyn, conferindo realismo ao universo do jogo.

Os criadores prometem uma cidade extremamente rica em detalhes, com vida própria. Cada indivíduo tem sua rotina diária e realiza diferentes ações no decorrer do dia. Você também pode interagir com aparelhos eletrônicos e outros objetos que compõem o cenário, como pias ou rádios, seja para uso normal ou para transformá-los em armas improvisadas.

Os carros de "Mafia II" deverão ser mais velozes que o do jogo original, garantindo mais intensidade durante as perseguições. Como no primeiro jogo, com o passar dos anos, o design dos carros vai evoluindo, e novos modelos começam a surgir nas ruas. Os porta-malas, como nos melhores filmes sobre o tema, podem ser usados para transportar defuntos e esconder armas.

O universo do crime é explorado em uma série de missões que envolvem assassinatos, escolta, infiltração, chantagem e mais. Algumas missões possuem mais de um desfecho e, caso você falhe, não terá que reprisá-la, pois a história continuará seguindo seu rumo levando em conta todos seus atos. São múltiplos finais, para um enredo não-linear.

Ação não faltará, pois além das armas brancas, o jogo lhe dispõe de um grande arsenal de pistolas, metralhadoras e mais, todas recriadas realisticamente. Contudo, o jogo não preza pelo tiroteio descerebrado, mas sim pela ação tática e sorrateira.

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